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GRATIDÃO: A IRMÃ MAIS VELHA DA PROSPERIDADE


Triste. Penso que o sentimento humano mais deplorável é a ingratidão. A ingratidão é calada, fria, opressora. A ingratidão é essencialmente injusta e incrivelmente amargurante. Quem já foi alvo de ingratidão sabe do que estou falando. E quem já não passou por isso? Quem nunca passou pela situação de abrir seu coração, abrir sua vida (abrir, inclusive, a carteira!) e estender a mão amiga a quem precisava... apenas para observar na sequência o desprezo de quem se nutriu de sua força no momento em que mais lhe convinha, para depois, na melhor das hipóteses, simplesmente esquecer-se de você!

Reconhecimento. Não que eu acredite que a gente só deva fazer algo de bom para quem quer que seja esperando reconhecimento em troca, aguardando ser aplaudido em praça pública pelo “grande feito” de bondade. Nada disso. Creio que se deve mesmo fazer o bem sem olhar a quem e, sempre que possível, mantendo-se no anonimato. Mas uma coisa é querer ser egoisticamente ovacionado como o benfeitor da vez, outra, bem diferente (no extremo oposto mesmo) é ser desprezado por quem você sabe que ajudou. Por isso eu, particularmente, cuido muito para não incorrer neste mesmo erro que tanto abomino em alguns.

Mãos estendidas! Muita gente boa me ajudou (e ainda me ajuda!) nesta vida. A todos e a cada um eu procuro mostrar o quanto lhes sou grato, o quanto reconheço seu impacto insubstituível no meu caminho de prosperidade. Podem ser ajudas muito simples, coisas pequenas aos olhos do mundo, mas bem sei que discretas gentilezas podem transformar nosso dia a dia. Algumas das ajudas que recebo, por outro lado, são cruciais, daquelas que podem mudar uma vida inteira. Sim, mudam, e sempre para melhor! Procuro então agradecer a todos, levar meu sorriso a quem se prontificou a doar um pedacinho de sua vida à minha. E peço sempre ao bom Deus que me conceda o privilégio de poder, algum dia, e da melhor forma a cada um, retribuir.

Funciona! Em todo este papo, há algo curioso: quanto mais me sinto grato, mais me percebo ajudado, mais me percebo ajudando, mais próspero me torno, mais vejo os que estão à minha volta prosperarem. Levanta-se uma contagiante onda de gratidão e prosperidade, uma legítima corrente do bem! Para mim, eis uma constatação empírica: gratidão e prosperidade são dimensões indissociáveis. Creio até que há aí uma determinação superior: imagino que, para o bem dos homens, foi o bom Deus quem quis assim J .

*Prof. Marcos Silvestre | EKNOWMIX® Educacional - Coordenador do PROFE® Coopercredi ACSC

Programa de Reorganização e Orientação Financeira e Empreendedora.

Economista com MBA em Finanças (USP), atua como orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROFE®). Comentarista econômico do Grupo Bandeirantes de Rádio e TV, é autor de "Os 10 Mandamentos da Prosperidade” e dirige o site www.educarparaprosperar.com.br.

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